Localização:
no médio Vale do Paraíba do Sul, no Estado de São Paulo.
Ext. Territorial: 369,91 km²
Altitude: 560 metros
Habitantes: 86.054
Hidrografia: Rio Paraíba
Limites: Monteiro Lobato, Redenção da Serra, Jambeiro, Taubaté, São José dos Campos.
Distâncias:
São Paulo - 108 km
Taubaté - 29 km
Campos do Jordão - 63 km
Ubatuba - 137 km
Rio de Janeiro - 301 km
Temperatura:
Média entre 16,3°C e 27,8°C
Clima: Temperado com verões quentes e invernos secos
Os primeiros habitantes de Caçapava foram os bandeirantes e famílias. Em 1705, o capitão Jorge Dias Velho e sua mulher, D. Sebastiana de Unhate, ergueram uma capela em louvor à Nossa Senhora D’Ajuda, em torno da qual se formou o povoado que veio a se constituir na Caçapava Velha.
Por volta de 1724, o arraial de “Cassapaba” que era bairro do Município de Taubaté, passou a ter grande destaque como centro religioso. Em 1765, teve início a instituição de um censo, voltado para a situação social de cada morador das vilas e freguesia. Pelas folhas de população relativa ao ano de 1765, e referente ao bairro de “Cassapaba”, da Vila de Taubaté, verifica-se que havia no arraial e nas paragens dele dependentes 177 casas. Em 1760 criou-se a estrada Real, acompanhando o rio Paraíba, e abriu-se o caminho para Jambeiro.
O Príncipe Regente D. João concede alvará em 18 de março de 1813, e o povoado se transforma em freguesia. Em pouco tempo, a zona rural, que tinha o bairro de Caçapava como centro, passou a ser um grande centro produtor. Já no começo do século XIX, exportava-se mais de cem mil arrobas de café. Caçapava, nos seus primórdios, dedicou-se às atividades agropecuárias, particularmente à cultura do café, que, em 1850, já exportava mais de 150.000 arrobas pelo porto de Caraguatatuba.
Em 14 de abril de 1855, foi sancionada a lei, que recebeu n.º 20, criando a Vila de Caçapava. Em 1875, Caçapava passa por um significativo progresso, devido às suas lavouras de café (1830-1930), à expectativa da inauguração da estrada de ferro e, principalmente, à elevação da Vila de Caçapava à categoria de Município por uma Lei Provincial. A estrada de Ferro chegou a Caçapava em 1876 e trouxe consigo progresso e habitantes, representando um marco no desenvolvimento do Município.
A exportação do café fez promover o trabalho escravo e a imigração de italianos, portugueses, japoneses e sírio-libaneses.
O subsolo de Caçapava, por volta de 1883, revelou grande ocorrência carbonífera na região sul, sendo mais tarde descobertas minas de carvão no Município. Em 1890, a Intendência Municipal encaminhou ao governo Provisório da República pedido de autorização para exploração de minérios no Município, como: petróleo, carvão, grafite, xisto e linhito.
Em 1906 foi inaugurada a tradicional igreja de Nossa Senhora de Piedade, que tinha oito dias de festa, com a freqüência de autoridades e os moradores da terra e dos municípios vizinhos. Em 1928, a estrada Real é nomeada oficialmente estrada Rio - São Paulo, inicia-se a ocupação do Bairro de Piedade ao Sul do Município e, em 1954, a rodovia Presidente Dutra atravessa o Município. As primeiras tentativas de industrialização foram realizadas ao final do Império e início da República, com pequenas empresas e oficinas com moinho de fubá, engenhos de aguardente, olarias, fabriquetas de farinha de mandioca, de polvilho, de farinha de milho, máquinas de beneficiar café, arroz, além de pequenas oficinas mecânicas. As primeiras indústrias chegam em 1975.
Hoje, Caçapava se encontra em pleno processo de desenvolvimento industrial, sendo considerada um dos municípios mais promissores do Vale. Caçapava caracteriza-se como um município intermediário.
Progresso com Tradições
Viver Caçapava é deixar o progresso que passa dentro da cidade, de lado; entrar em sua história, costumes e sabores que ainda estão vivos. No eixo da Dutra, pode-se garantir que é a cidade mais caipira, tanto que sua gente tem o pelido delicioso de Taiada, devido ao doce preparado com caldo de cana, gengibre e farinha de mandioca.
É o retrato vivo dos costumes, pois a cidade é campeã também em produção de cana de açúcar para fabricação de aguardente e para garapa, principalmente para os bares e pastelarias de São Paulo.
Até o Exército Brasileiro, que tem um dos maiores quartéis do Vale na cidade, dá sua contribuição para os atrativos. Ali funciona um museu com peças e documentos sobre a Segunda Guerra Mundial, Revolução de 32 e até a Guerra do Paraguai.
Indo para a zona rural, o passeio pode começar dentro da cidade mesmo, onde o mercadão concentra um pouco de tudo das boas coisas do lugar. Ali estão os pequenos produtores rurais, com suas verduras e frutas; os pasteleiros, doceiros e as tradicionais farinheiras; elas também vendem a taiada, rapadura e melado.
No Centro Cultural, onde o que manda é a cultura popular, estão as atividades para os moradores e para visitantes. A cidade tem muita tradição popular ainda viva, como os violeiros, danças e figureiras.
Saindo pelas estradinhas rurais, a visita pode ser no Bairro da Piedade, em direção a Jambeiro, onde estão concentrados os farinheiros e taiadeiros. Por ali ficam também os alambiques, que funcionam com restaurantes aos finais de semana.
Do outro lado do Rio Paraíba, ficam mais atrações, como pesqueiros, restaurantes de comida típica, o Parque da Moçota e a reservado Palmital, já na serra que divisa com Monteiro Lobato.
Depois de alguns anos, boa parte do acervo do Museu de Carros antigos, do colecionador Roberto Lee, passou para a guarda da Prefeitura de Caçapava, em 2011.
No total são 40 carros, sendo o mais antigo o Alfa Romeo da Itália, fabricado em 1923.Tem ainda a raridade única no Brasil: Tucker, que foi fabricado apenas 51 carros. (Você pode ver o video “O Homem e Seu Sonho”, na internet) .
A prefeitura tem tem um projeto para recuperação do acervo, para depois abrir à visitação pública.
Passar elo mercadão de Caçapava pode se tornar uma saudável volta aos costumes de antigamente. Principalmente aos sábados, quando aparecem os pequenos produtores rurais do município. Tanto é o movimento que fora do prédio centenário foi construído um galpão, e mesmo assim já sobram bancas pelas ruas laterais.
Nessa área fora do prédio, estão vendedores de verduras, legumes, doces e outras guloseimas feitas artesanalmente. São dezenas de vendedores oferecendo os temperos, verduras frescas, queijos, frutas da roça, utensílios domésticos e também roupas e presentes. Ali está presente, todos os dias, o doceiro Orlando, que há décadas comparece com seus trinta tipos de doces de frutas em pedaços e docinhos secos. Destaque para os tipo “rapadura” de coco com vários sabores e até o furrundum. Tem, lógico, a taiada e as rapaduras tradicionais da cidade. Está ali também a D. Maria Cecília, confeiteira de mão cheia, que faz pães, bolos, doces e o tradicional sequilho de polvilho.
Dentro do mercado a doceira é a D. Wilma, tradicional há muito anos. Ela faz artesanalmente cerca de 25 tipos de doces, principalmente de frutas. Do outro lado, as farinheiras marcam presença oferecendo as farinhas de milho e mandioca em seus vários tipos.
Alem dos destaques, as ofertas passam pelas carnes de porco nos açougues, frutas e verduras, artesanato e, pra completar a caminhada, um descanso saboreando o pastel de feira, ali dentro ou fora, onde existem vários deles. Ah! Acompanhado de um caldo de cana gelado, claro. O mercadão funciona todos os dias no horário comercial.
Um levantamento dos bens imaterias da cidade já foi realizado pela Secretaria de Cultura e Lazer que, além de identificar e registrar, o objetivo é também preservar esse imenso mosaico de bens que constituem a cultura, como as danças populares, a religiosidade, as crenças, as festas das comunidades rurais e todo um conjunto de manifestações e tradições que ajudam a contar a história de Caçapava e de seu povo.
Causos e Lendas – Em 2005, quando começou o levantamento , “O imaginário do Caçapavense” foi o primeiro passo na tentativa de fazer um registro da memória da cultura popular do município.
O Canto do Carro de Boi – Foi traçado um panorama da presença do carro de boi na história da cultura popular do município. São João é comemorado com um desfie de carros de bois coordenado pelo grupo de terceira idade “Viva a Vida”, sempre no mês de Junho.
O cortejo atrai grande número de pessoas, saindo da igreja de São Benedito após a benção do sal e segue ruidosamente pelas ruas da cidade, com os carros de bois e seus carreiros. Os integrantes se vestem a caráter e no pátio da igreja dançam a tradicional quadrilha de São João.
Religiosidade – “O Diálogo do Povo com o Sagrado” que registrou manifestações religiosas
características de Caçapava.
Reza de 25 de Março é feita cem vezes, da meia-noite do dia 24 ou antes da meia-noite do dia 25 de março, dia em que Nossa Sennhora concebeu o Menino Jesus. É tradição secular no Bairro Tataúba, onde acontece no quintal do seu Moisés, e as organizadoras são Cida do Índio e Cida do Moisés.
A simpática Doroti está lá todos os sábados na Praça, participando da feira do artesnato mostrando o que ela faz com carinho há mais de cinquenta anos: Óleo em tela com paisagens do Vale e outras regiões do Brasil. Praça da Bandeira – centro ou Travessa Major.
A Festa de São João é uma das maiores festas juninas do Estado de São Paulo. Tem uma programação que reúne desde espetáculos com grandes nomes da música brasileira até shows com representativos grupos de música raiz do Vale do Paraíba, além de apresentações de grupos folclóricos que pesquisam as tradicionais danças e folguedos típicos da região, desfile de carros de bois e brincadeiras infantis.
A Folia de Reis é a maior atividade do Ciclo Natalino, em dezembro, com a saída das folias a percorrer roças, bairros e cidade do Vale do Paraíba. A Folia de Reis do Guadalupe é formada por moradores da comunidade do mesmo nome. O grupo existe há mais de dez anos e sai espontaneamente pelas ruas dos bairros, bem como pela zona rural,percorrendo as festas populares da cidade e de municípios vizinhos. Os integrantes tocam viola, caixa e violão.
Na procissão de Corpus Christi, acontece os enfeites das ruas por onde passa o corpo de Cristo, que se tornou tradição na cidade de Caçapava. São três quilômetros de tapetes floridos, com desenhos artísticos confeccionados por artistas locais e voluntários que se desdobram, atravessando a noite enfrentando o frio, tendo a lua como testemunha.
O convite de enterro é diferente na cidade. São cartas de luto coladas nos postes da cidade com a identificação e o apelido da pessoa que morreu.
O Encanto da Viola- registrou a homenagem aos devotos de São Gonçalo, santo que segundo a tradição religiosa é o protetor do violeiro. Por isso, as danças têm sempre a presença dos violeiros.
Os Leilões de Caçapava – Registro da história das festas populares do município por meio da figura dos leiloeiros, responsáveis por conduzir os leilões de prendas que “animam” as festas religiosas, especialmente nas comunidades da zona rural.
Bonecões – Dez bonecões estão de volta as ruas da cidade e em eventos na região. A iniciativa da Secretaria de Cultura tem no comando a artesão Ana Salles. Ela comanda os trabalhos do Espaço Bicho Preguiça, que, além de trabalhar com projetos ecológicos, faz o resgate da cultura local através da participação de voluntários. O grupo faz apresentaçõs em eventos folclíoricos e festivos da região do Vale do Paraíba. (Informações Secretaria da Cultura)
Segundo levantamentos do pesquisador e folclorista Francisco Pereira da Silva – o Chico Triste – os bonecões já teriam saído pelas ruas de Caçapava no início do século passado. A personagem feminina de Caçapava chamava-se Maria Bosundanga. Depois, não se tem mais registro desses cortejos de bonecões, além de figuras do imaginário popular, como o Lobisomem e o Corpo Seco.
Pintora - Margarida de Souza Alvarenga, pintora que já viu seus trabalhos de Art Naif (estilo a que pertence a pintura de artistas sem formação sistemática), ganha destaque em várias exposições regionais e em São Paulo.
Artesanato-O artesanato caçapavense está representado principalmente pela cestaria do bairro da Tataúba. A arte de fazer cestos, balaios, peneiras e covos para pesca está nas mãos habilidosas de Dona Orlanda e de seus filhos. As peças são feitas com taquara. O material é encontrado no próprio local e colhido no tempo certo para que os utensílios durem bastante. O mesmo artesanato é encontrado no bairro do Guamirim.
Figureiras - O bairro da Tataúba é bastante reconhecido por abrigar nele as famosas figureiras caçapavenses; Dona Cida, Orlanda e Jandira. O cenário, a chácara Nossa Senhora Aparecida, oferece o material necessário para a confecção das peças: o barro retirado do riozinho que passa próximo dali, bem no quintal das figureiras.
Pode-se dizer que Caçapava tem uma das boas cozinhas caipiras da região. No próprio mercadão podemos notar isso, com as farinhas, doces e quitutes vindos da roça. A taiada, a rapadura e as farinhas ocupam bom espaço e por ali aportam gente de todo lado em busca dessas delícias.
A taiada e a rapadura são tão importante no lugar que até outros doces, encontrados embalados em vidros em outras cidades, ali ganha a forma de uma rapadura.
Vindo da cana outro produto do lugar é o caldo de cana. O município tem uma das maiores lavouras de cana destinada exclusivamente para o garapeiros de São Paulo.
Pela cidade muita gente ainda prepara a moqueca de galinha, e alguns bares têm pra vender. Outros pratos usando as farinhas, carne-seca e frango caipira aparecem com constância em todos os restaurantes típicos.
Taiada – O destaque maior não é mais a taiada, que acabou se tornando produto com a marca Caçapava. O doce é tão importante para a cidade que quem nasce em Caçapava é carinhosamente chamado de “taiada”.
A Taiada é um doce centenário, costume festança da moqueca, bolinho e taiada da época dos tropeiros. O caipira dizia, por exemplo, ‘o doce taiou’. Mas hoje todos conhecem como taiada mesmo. Ninguém na cidade utiliza o nome correto.
Apesar de tudo isso, a taiada está quase acabando. Os produtores de cana preferem vender a produção para garapeiros do Vale, Litoral Norte e São Paulo, pois a renda é melhor.
Encontramos somente dois taiadeiros. Um deles é o Paulo Donizete dos Santos, que desde os 7 anos já ajudava o pai na produção caseira. Antigamente o engenho de cana era tocado a tração animal; Hoje usa-se o engenho elétrico, mas o doce continua com o mesmo sabor.
O destaque da receita é de Benedito Martins:
1-Mói no escarçador a cana, de preferência a Cristal.
2-Pega o caldo, leva ao forno de cobre ou de ferro.
3-Ferve o caldo por noventa minutos, até ficar no ponto,
4-Desce do fogo e junta farinha de mandioca e gengibre,
Forno de 20 litros, 50% de farinha e 100g de gengibre ralado,
5-Leva a mistura para a forma de madeira, especial para isso
6-Deixa na forma 1 hora, depois é só comer.
Moqueca de Galinha – Essa delícia é encontrada somente em Caçapava e é herdeira da moqueca de peixe. Tradição cuja origem se perde no passado. Mas a Profa. Darcy Breves explica que um dos mais antigos fazedores dessa iguaria se chamava Zé das Calças que andava pelas ruas vendendo sua produção. Darcy cita ainda D. Ismênia, Seu Page, Neusa Paes, Teresa Batista e Neusa Peretta. O original era feto de galinha velha, onde se desfiava a carne, temperava a gosto e colocava farinha de mandioca crua, fazendo uma espécie de pirão. Essa massa era enrolada em folhas de caetês e amarradas com imbira, fazendo pequenos toletes. Na hora de comer, moqueava-se, ou esquentava-se na chapa, até dourar o caetê.
Com certeza esta guloseima é herança dos índios pois tem dois elementos essencials da cozinha antiga: o prião e o moquear na chapa.
Bolinho - O tradicional e delicioso “Bolinho da Prima” é feito com farinha de mandioca, carne moída ou caldo de carne, cheiro-verde, água e sal a gosto.Não há quermesse em Caçapava sem o crocante bolinho e o delicioso quentão.
Doces da Germana - A família Bertti, do bairro da Germana, é responsável pelo preparo dos doces mais saborosos da Cidade Simpatia. Os tachos de doces levam de quatro a cinco horas para serem apurados e o trabalho exige dedicação, amor e paciência.
Içá - Crianças e adultos correm às ruas, vilas e zona rural à procura das içás, que são colocadas em uma vasilha com água para tirar-lhes os ferrões e asas. Depois de limpas, são torradas com sal e gordura e feito farofa com farinha de mandioca.
Um passeio em busca das origens da cidade pode ser feito em duas regiões. A primeira é na região por onde corta a Rodovia Presidente Dutra e a Rodovia Carvalho Pinto.
A melhor opção é entrar à direita no km 125 da Rodovia Presidente Dutra, pela estrada que leva ao Bairro de Caçapava Velha. No caminho, o restaurante Canto Verde serve comida típica, com destaque pra leitoa pururuca. Depois de 10 km, chega-se ao bairro. Pare para admirar a simplicidade e o bucolismo do lugar e, principalmente, visitar a centenária igreja de Nossa Senhora da Ajuda.
A origem da igreja, remonta ao ano de 1705, quando foi construída. Em 1813, a Capela é elevada à condição de Freguesia de Nossa Senhora D’Ajuda de Caçapava, desmembrando- se da Freguesia de Taubaté. Freguesia era como se chamava, então, o que hoje chamamos de paróquia.
Em 1850 ocorre a transferência da sede da Paróquia, deixando a igreja de Caçapava Velha para se instalar na nova Igreja Matriz de São João Batista, erguida em novo povoado, o qual foi emancipado em 1855, dando origem a atual Cidade de Caçapava.
Seguindo pela estrada, passa-se pelo Sítio do Guedinho, um dos locais de realização de bailão sertanejo da região. Logo depois, chega-se no Bairro da Germana, onde o Bar do Jonas é a atração. Serve porções típicas todos os dias e refeições no final de semana.
Destaque para a porção de língua de boi e carne-seca. Mais adiante está o Pesqueiro e Piscicultura São Benedito. A partir daí, siga em frente passando pela Rodovia Carvalho Pinto e , logo adiante, entre à esquerda pra ter acesso à estrada Caçapava/Jambeiro. O Bairro da Piedade está logo adiante. Ali vale uma parada pra um café, água, coco gelado e bater um papo com algum morador sentado na praça à espera do tempo passar.
Pergunte onde fica os farinheiros e os fazedores de rapadura, mas eles não fazem o doce todos os dias. Veja onde fica o bar do Januzzi, que serve uma boa cachaça. Volte pro asfalto e siga em direção a Jambeiro, entrando na estradinha que dá acesso ao Alambique do Antenor. Boa cachaça feita no lugar, servida pura ou com outros sabores. O Antenor serve também porções variadas e almoço trivial todos os dias.
Serra- Do outro lado da cidade tem mais atrações, começando pelo Parque da Moçota que merece uma espiada. No Bairro da Tataúba, o folclore e as tradições estão vivas.
Indo pela Estrada do Livro, pode-se encontrar o Clube de Voo a Vela e a beleza da mata intocada da Reserva do Palmital. Vale uma caminhada pelas trilhas e um banho numa geladíssima cachoeira logo adiante, já no município de Monteiro Lobato.