Localização: no início da Bacia do Rio Paraíba do Sul, entre os dois principais centros urbanos do país
Hidrografia:
Rio Paraíba do Sul, Rio Parateí, Rio Jaguari e Rio Comprido
Ext. Territorial: 463Km²
Altitude: altitude média de 580 m acima do nível do mar, mínima de 400 m e máxima de 822 m acima do nível do mar
Habitantes: 214.223
Limites: Igaratá, São José dos Campos, Santa Branca, Guararema,Jambeiro e Santa Isabel.
Distâncias:
Santa Branca - 18 Km São José dos Campos - 19 Km Guararema - 21 Km Igaratá - 25 Km Santa Isabel - 31 Km Jambeiro - 50 Km
São Paulo - 80 Km
Rio de Janeiro - 350 Km
Temperatura: entre 10.4 °C e 30 °C
Clima: Clima mesotérmico, com verão quente e inverno seco
A região, já habitada e percorrida pelos índios Tamoios, constituía um ponto de união entre o litoral e o interior do Brasil de grande importância para as penetrações dos bandeirantes.
O povoamento, com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Parayba, iniciou-se em 1652 com Antônio Afonso e seus filhos, Francisco, Bartholomeu, Estevam e Antônio, em terras de sua fazenda à margem do rio Paraíba.
Apenas três anos após, em 1655, o donatário de Itanhaém, Diogo de Faro e Souza, elevou Jacareí à condição de Vila Ganhou ainda maior destaque com a exploração do ouro em Minas Gerais em 1694. Jacareí, como outras Vilas do Vale do Paraíba, era ponto de apoio dos comboios que buscavam os locais de embarque no litoral, ao mesmo tempo que se transformou em centro de suprimento de gêneros para os mineradores.
A decadência das minas no final do século XVIII, no entanto, foi compensada pela riqueza para a localidade - a formação de fazendas de café. Mas a agricultura jacareiense passou, ainda no século XVIII, pelo estágio da economia açucareira (entre 1798/1799, segundo Taunay, havia 56 engenhos na região).
Em 1822, Jacareí já era plenamente dominada pela cafeicultura, cujo período máximo de produção deu-se entre 1860 e 1870. A riqueza dessa economia logo se fez presente na paisagem urbana com a construção de magníficas residências dos novos “Barões do café’, eis que o Império concedeu títulos de nobreza aos fazendeiros locais, como o Barão de Jacareí e o Barão de Santa Branca. Mas a história dos ciclos econômicos novamente se repetiu, e Jacareí, após uma fase de estagnação, passou para outra atividade - a industrialização, que a coloca hoje entre os maiores centros do eixo São Paulo-Rio.
Pela lei estadual nº 3191, de 23-12-1981, é criado o distrito de Parque Meia Lua e anexado ao município de Jacareí.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Jacareí, São Silvestre de Jacareí e Parque Meia Lua. Assim permanecendo em divisões territoriais datada de 2009.
O nome - Em 27 de outubro de 1700, recebeu o nome de Vila de Paraíba. Em 1849 passou a ser município. Existem duas hipóteses diferentes para a origem do nome “Jacareí”.Segundo uma delas, há muito tempo havia um grande número de jacarés nas lagoas e no Rio Paraíba do Sul. Durante a realização de reunião social, à margem do rio próximo à lagoa, uma das pessoas que ali se divertia, olhando a grande quantidade de jacarés, fez uma observação sobre a cena. Foi esta simples interjeição, que ligada a jacaré, deu como resultado: Jacareí.
A outra hipótese é a palavra vir do tupi-guarani - icare-ig - que significa “Rio dos Jacarés”.
Por se tratar de um dos primeiros núcleos urbanos do Vale do Paraíba, Jacareí guarda ainda traços dessa época, destacando que por alí passou o primeiro caminho São Paulo-Rio, aberto no século XVII. Da época áurea do café, ficaram as igrejas e o prédio do Museu de Antropologia, restaurado plea municipalidade.
Com a chegada da ferrovia no final do século XIX, o trem trouxe novo alento para a população, principalmente aos produtores rurais, que passaram a colocar suas produções em São Paulo com mais facilidade. Com a chegada da Estrada de Rodagem e, depois, a Rodovia Pres. Dutra, a cidade teve seu crescimento industrial e se espalhou pelas várzeas, chegando a atravessar a Rod. Dutra e praticamente e emendar com a cidade de São Jose dos Campos.
Hoje o trem não passa mais, a produção rural diminuiu. A busca agora é pela modernização e adequação da cidade, visando o futuro modernista. Mas para quem gosta de relembrar, algumas atrações da cidade servem para matar a saudade ou aprender com detalhes de sua história.
Pátio dos Trilhos - Praça Raul Chaves, 110 – Centro - Antiga Estação Ferroviária de Jacareí construída em 1876 para escoamento da produção cafeeira e ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje abriga a sede da Fundação Cultural de Jacarehy, Sala Mário Lago (cine-teatro) e Núcleo de Arqueologia.
Sala Mário Lago - Espaço Cultural da Cidade destinado a cinema, teatro, apresentações musicais, exposições, mostras e oficinas.
O Patrimônio, parte das antigas edificações do complexo ferroviário, é restituído como equipamento de cultura, ampliando o processo da população à apreciação de produções artísticas e afirmando o Pátio dos Trilhos como entorno cultural.
Núcleo de Arqueologia – Estuda a história do Vale do Paraíba através de fragmentos e potes inteiros das tribos índigenas que habitavam a região. Somente em Jacareí foram identificados três sítios arqueológicos - Sítio Pedregulho (SP-JA-02), Sítio Rio Comprido (SP-JA-03) e Sítio Villa Branca (SP-JA-04), os quais, por estarem em loteamentos já projetados, foram alvos de salvamento arqueológicos pelos empreendedores responsáveis.
O Núcleo recebe ainda peças de outros sítios arqueológicos da região e de outros estados, para estudo e catalogação. Avenida Pátio dos Trilhos, s/nº - Centro. De segunda a sexta-feira, das 08h às 17h.
Museu de Arqueologia - O MAV tem por objetivo, a partir de uma visão antropológica, difundir os valores culturais da região do Vale do Paraíba, tendo como epicentro o Homem enquanto agente capaz de transformar e adaptar o meio ambiente às suas mais diversas necessidades. Para tanto, recorre aos objetos como documentos de uma época e suporte das manifestações humanas, com elevado potencial informativo sobre os segmentos sociais que ocuparam esta região e garantiram seu usufruto pelas gerações futuras. Rua 15 de novembro, 143 .
Praça Padre Anchieta - Considerado por alguns pesquisadores como o sítio inicial da fundação de Jacareí, local onde acontece tradicionalmente a festa da Padroeira da cidade no dia 08 de dezembro. A igreja Matriz da Imaculada Conceição tem referências datadas do século XVIII, o atual edifício é uma construção de taipa de meados do século XIX.
Parque da cidade - Com a criação do parque da cidade, a população de Jacareí ganhou um novo espaço de lazer com árvores grandes que formam um pequeno bosque, nascentes, jardim japonês e diversos equipamentos para diversão de adultos, crianças e terceira idade. Uma das casas da antiga rede ferroviária foi reformada para ser sede administrativa. Toda essa área deixa os visitantes mais próximos da natureza no coração da cidade, que já foi criada com um novo conceito de sustentabilidade, com ciclovia no entorno e amplo estacionamento. Possui vários equipamentos esportivos e serviços de atendimento ao frequentador. Aberto das 6h às 22h. Avenida Engenheiro Davi Monteiro Lino.
Biblioteca Municipal - A Biblioteca Municipal Macedo Soares se localiza na Avenida Nove de Julho, 215, ao lado do Parque dos Eucaliptos, região central da cidade. Horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.
Jardim Liberdade - O Espaço Jardim Liberdade é frequentado por quem quer praticar esporte. O local possui quadra de areia, onde pode-se disputar partidas de vôlei de praia e futebol de areia, uma pista de skatevertical (Halfpipe), e também uma pista de caminhada e aparelhos de ginástica.
O novo Espaço Liberdade sempre foi uma praça, mas pertencia ao Governo do Estado e foi cedida ao município em março de 2007. A área também abriga uma Igreja Católica, que recentemente passou por reforma custeada pela Diocese de São José dos Campos.
Viveiro Municipal - O Viveiro Municipal é um fragmento da Mata Atlântica com pau-brasil, jequitibá, palmeira e ateleia. Essas árvores com mais diversas espécies formam as trilhas ecológicas. Ao todo são cerca de 600 mil metros quadrados de área verde que funciona há cerca de 30 anos no bairro do Campo Grande. O local conta com cinco nascentes, além de ser habitat de vários pássaros como tucano, pica-pau, papagaio, e produz mudas de árvores e plantas ornamentais para o plantio nas áreas públicas do município, como praças, escolas e até mesmo o Parque da Cidade. Rua Theófilo Teodoro Rezende, 39 – Campo Grande.
Parque dos Eucaliptos - O parque, construído na década de 70, possui 28 mil metros quadrados de área e está localizado na região central da cidade. O local foi recentemente revitalizado, ganhando várias atrações para as crianças: brinquedos confeccionados com eucalipto tratado, minicidade, fazendinha, além de muito espaço para lazer e brincadeiras. Outro diferencial é o espaço de bichos, que possibilita atividades com os animais de estimação de pequeno ou médio porte. Também é possível se exercitar na academia ao ar livre, que tem equipamentos adaptados para pessoas com deficiência. Os visitantes podem ainda passear pelo Jardim dos Sentidos e Praça dos Poetas. Avenida Nove de Julho funciona diariamente das 6h às 20h.
A cidade ainda mantém várias manifestações folclóricas, principalmente as ligadas à religião católica. Os grupos se apresentam nas festas populares ou eventos oficiais do município.
Festa do Divino Espírito Santo - São pequenos grupos de até 5 pessoas, os Foliões do Divino, que, com suas jornadas, participam da preparação das Festas do Divino, visitando as casas das zonas rural e urbana, cantando os feitos e os poderes do Divino Espírito Santo, recolhendo donativos, sempre abundantes, para sua celebração. Percorrem assim as comunidades de canto a canto e anunciam a festa e avivam a fé no Divino.
Festa da Carpição - É uma manifestação de catolicismo popular não reconhecida pela Igreja católica, em que os populares procuram curar seus males carregando um punhado de terra bruta com as mãos sobre a parte do corpo que estava enferma. Hoje em dia, as pessoas já cumprem o ritual como uma manifestação de fé, passando por penitências e sacrifícios.
Moçambique - Dança folclórica criada pelos jesuítas e dançada pelos escravos. Usam ainda roupas características: camisolões longos e brancos sob calça comuns. Na cintura, amarravam uma faixa preta, na cabeça usam gorro vermelho e pés descalços, nos pulsos e tornozelos usam um instrumento chamado paiá.
Folia de Reis - É uma tradição ainda presente na cidade, que tem como homenagem reproduzir a peregrinação dos três Reis Magos à procura do menino Jesus. Visitam casas de moradores e presépios, com vestimentas coloridas e floridas, carregando a bandeira enfeitada com fitas e pintada com os três Reis Magos.
Dança de São Gonçalo - Poucas cidades do Vale mantêm essa tradição secular. Realizada em Portugal desde o Século XIII, chegou ao Brasil no início do Século XVIII. A dança é realizada dentro da igreja, o que nos remete à Idade Média e Moderna em Portugal. São Gonçalo, padroeiro dos violeiros, é um santo português com culto permitido pelo papa Júlio III em 24 de abril de 1551.
Atualmente não há dia determinado; aliás não fazem mais festas, romarias para o santo (outrora 10 de janeiro), somente oferecem-lhe uma dança e reza, cerimônia que ocorre sempre que alguém lhe tenha feito promessa e alcançado uma graça.
É só procurar com os mais antigos ou em publicações de época pra se descobrir que Jacareí tem também seus sabores originais.
Nos séculos passados, predominaram pratos caipiras e com peixes. A tradição de produtos a partir da cana de açúcar ainda tem herdeiros, como as rapadureiras que marcam presença no Mercadão. Farinhas e quireras ainda podem ser encontradas também.
É histórico na cidade, e já esquecido, “O Bolo de Jacarehy”, que as mulheres vendiam pelas janelas dos trens quando paravam na estação. Havia ainda o “Pão Jacarehy” e a “Rosquinha Jacarehy”, que caíram em desuso.
Dos sabores mais novos, o “Biscouto Jacarehy” e o refrigerante Maçãzinha resistem ao tempo e podem ser saboreados ainda.
Nas festas populares, na zona rural, encontramos o tradicional fogado, a vaca atolada e, mais recentemente, a galinhada, sempre preparados por cozinheiros e em panelões pra servir muita gente.
O mais famoso atualmente é o bolinho caipira, tão tradicional na cidade que se confunde com sua história. E aparece anda em versão original, feito de farinha de milho branca e recheado de linguiça. Dois eventos com o tema já são realizados na cidade. Um é o “Festival do Bolinho Caipira”, sempre no final de junho, realizado pela Fundação Cultural, e o outro, o ‘Festival do Bolinho”, realizado na Fapija, onde além de outros bolinhos o caipira é o destaque.
E a cidade tem ainda locais onde pode-se encontrar o bolinho o ano todo. Um é a Banca do Zequinha, que há mais de 70 anos serve essa delícia e outros tipos de bolinhos.
Mercadão – O centro comercial da cidade é um dos mais abastecidos e diversificados da região. Prédio antigo, mas que recebeu cobertura total, abriga dezenas de bancas, principalmente de alimentação. Começa pelos pastéis tradicionais, passa pelas ofertas de embutidos, queijos, carnes frescas e peixes. É tradição no mercado as bancas de farinhas, feijão e outros tipos de grãos.
Estão ali também as bancas dos produtores rurais, com suas verduras e legumes orgânicos, rapaduras, taiadas e doces caseiros diversos.
Destaque par as doceiras Dona Cida, Dona Luiza e Dona Helena. As ervas medicinais são encontradas na banca da Dona Maria Tereza, mais conhecida por Índia do Mercadão, no lugar há 43 anos, a banca Matta Empório, tem cerca de mil variedades de ervas-secas de todo o Brasil. Fica na Rua Dr. Lúcio Malta e funciona no horário comercial.
Mesmo com menos importância, a agropecuária ainda consegue se fazer presente na cidade. Há trinta anos, o Sindicato Rural de Jacareí, realiza a Fapija – Feira Agropecuária e Industrial de Jacareí. O evento recebe cerca de 3 mil animais para exposição e julgamento, tornando-se uma das principais feiras do País. Realiza ainda mostra de produtos hortigranjeiros, alimentação típica, mostra cultural e 10 shows de renome nacional. Recebe anualmente cerca de 500 mil visitantes, com cerca de 80% com entrada gratuita.
Desde o ano de 2013 o evento acontece no Agrocentro Jacareí, localizado no Bairro Colônia, próximo ao trevo de Santa Branca, na Rod. Carvalho Pinto; O local, que tem 500 mil m², foi equipado pelo Sindicato com baias, galpões, redondel e pistas de julgamentos de animais, além de local para shows e outros eventos. O Agrocentro já tem prédio da administração, salas para reuniões, restaurante e área de serviço montados. O Agrocentro Jacareí tem ainda mais eventos ligados à classe rural, como cursos, palestras, mostras e leilões de animais, durante o ano todo.
A Fundação Cultural de Jacareí foi criada em 1981 para administrar o Museu de Antropologia do Vale de Paraíba – MAV, bem como o Patrimônio Cultural da cidade de Jacareí como um todo. Em 1993, altera-se a denominação social – passando a ser Fundação Cultural de Jacarehy “José Maria de Abreu”, tornando-se uma Fundação Pública de Direito Público. A Biblioteca Macedo Soares também é integrada à Fundação.
A Fundação tem por objetivos: estabelecer premissas básicas para uma política cultural do Município; promover e estimular a realização de estudos, programas e projetos que visem à manutenção e dinamização do Museu de Antropologia do Vale do Paraíba, como centro de documentação, convergência e irradiação da historiográfia Valeparaibana; formular e promover uma política de defesa do patrimônio histórico, arqueológico, artístico, paisagístico e cultural do Município; desenvolver ações culturais de formação e difusão nas áreas de artes plásticas, literatura, teatro, música, cinema, vídeo, dança, folclore, história, antropologia, mediante convênios ou recursos próprios. Outras alterações foram realizadas legalmente: a Biblioteca voltou a pertencer à Secretaria de Educação; a Casa Viva Vida passa para administração da Fundação, criando mais uma Gerência; é criado o Arquivo Público Municipal, também com uma Gerência. A entidade tem ainda mais três pontos onde acontecem atividades culturais.
EducaMais SãoJoão - Rua Chiquinha Schürig, nº 169 - Bairro São João.
EducaMais Centro - Rua Alfredo Schürig, nº 20 – Centro
EducaMais Parque Santo Antônio - Local: Rua dos Ibiscos, s/nº - Parque Santo Antônio
Manoel Alves Coutinho, 89 anos - Há mais de 15 anos trabalha com plantas medicinais, cultivando espécies nativas e exóticas em sua residência. Ele conta que a paixão pelas ervas começou por curiosidade: “plantava hortaliças e decidi conhecer mais sobre ervas medicinais, me encantei com a variedade de espécies e mudei de ramo”. Atualmente seu conhecimento sobre as plantas medicinais já virou referência, atraindo muitas pessoas que buscam a cura para alguns males.
José Moreira, o Paco, 92 anos - Artesão, desde os 12 anos de idade fabrica balaios e cestas. Ele conta que aprendeu a arte de tecer cipó e bambu em uma fazenda onde trabalhava na região da cidade de Bananal.
Apesar da idade, Paco não se cansa de aprender e sempre tenta aprimorar a técnica e os materiais utilizados na confecção das cestas – atualmente, ele usa cipó reciclado. Paco comercializa seus produtos na feira livre do bairro Jardim Didinha, onde pode ser encontrado aos domingos.
Milton Bezerra dos Santos, o Beija-Flor - 72 anos - Com 5 anos começou a cantar, e descobriu a vocação para o “repente”. Nascido no estado de Alagoas, ele conta que aprendeu cantar ouvindo duplas de repentistas em uma feira-livre que frequentava com a sua mãe. “Comecei a cantar por imitação, mas com 7 anos aprendi a tocar pandeiro e, a partir daí, a me apresentar, ainda em Alagoas. Há 42 anos vim para Jacareí e continuei trabalhando como repentista”, diz. Atualmente se apresenta em eventos e em escolas.
Paulo Roberto Braga, o Paulo Caipira, 67 anos - Músico e compositor, mantém uma oficina no Jardim Emília, onde conserta viola caipira, cavaquinho e violão, um verdadeiro “luthier caipira”. Paulo começou a tocar viola influenciado pelo avô, que também era músico e compositor. O talento da composição lhe rendeu a autoria de 382 músicas, algumas já gravadas em CD. Além de se apresentar em festivais, o músico é professor de viola e rege uma orquestra de música de raiz.
Bolinho é Patrimônio – Em mais de um século de tradição em Jacareí, o bolinho caipira ganhou popularidade e passou a compor o cardápio não só de festas juninas, mas de festas de aniversários e confraternização. E quem anda pela cidade também pode encontrar o bolinho caipira em quiosques e até trailers de lanches.
A fama do bolinho caipira na cidade é tanta que em 2009 surgiu um movimento para transformá-lo em patrimônio cultural da cidade. Em 2011 isso se tornou realidade aravés de Lei Municipal .
A receita tradicional do bolinho caipira de Jacareí tem como base uma receita simples: farinha de milho branca, água, sal, cheiro verde e óleo para fritar. O recheio pode variar conforme o gosto do freguês: peixe, carne de porco ou linguiça.
Festa de Nossa Senhora da Carpição - acontece todo mês de agosto na comunidade rural de Sant’Anna, A principal característica da Festa é a peregrinação dos fiéis com um punhado de terra coletado por capina (com enxada) do terreno ao redor da Capela de Sant’Anna. A terra é levada pelo fiel de um ponto a outro nas imediações do templo.