Localização: Situa-se no centro geográfico do Vale do Paraíba, região Sudeste do Estado de São Paulo
Hidrografia: Rio Paraíba do Sul, Ribeirão Pirapitingui, Ribeirão Piratini ou dos Surdos, Ribeirão dos Pombos, Ribeirão Roseira, Ribeirão Roseira Velha
Extensão Territorial: 130,65km²
Altitude: 544 metros
Habitantes: 9.754
Limites:
Potim, Aparecida, Guaratinguetá, Pindamonhangaba e Iaras
Distâncias:
São Paulo - 154 km
Rio de Janeiro - 215 km
Aparecida - 9,8 km
Guaratinguetá - 14,7 km
Pindamonhangaba - 16 km
Temperatura: máxima (35º) e mínima (9º)
Clima: clima temperado e inverno seco.
O povoado que deu origem ao município de Roseira surgiupor volta do séc. XVIII às margem do Caminho Real, que ligava São Paulo ao Rio de Janeiro, onde se localiza o bairro de Roseira Velha. O povoado surgiu em torno da Capela de Nossa Senhora do Rosário, hoje Nossa Senhora da Piedade.
Durante o período entre 1780 a 1840, o município foi um centro produtor e exportador de açúcar, aguardente, milho, feijão, arroz, farinha de mandioca, fumo, algodão e azeite de mamona. A partir de 1840, os engenhos de açúcar foram transformados em fazendas de café, posteriormente, substituídas pela pecuária leiteira por volta de 1920. Nas próximas décadas surgem os imigrantes italianos, franceses, japoneses, espanhóis, com o plantio de arroz, legumes e verduras.
Em 1876, com o prolongamento dos trilhos da Estrada de Ferro Dom Pedro II, no trecho de Cachoeira Paulista a São Paulo, o Governo Imperial escolheu nas terras de Francisco Monteiro dos Santos (em frente ao povoado de Roseira Velha) uma área para a estação de Roseira, que seria indenizada ao proprietário. No entanto, o Major Vitoriano Pereira de Barros, fazendeiro no local onde se ergue hoje a cidade de Roseira, ofereceu ao Governo as terras, sem custo algum, para a construção da estação e de um povoado.
Em março de 1877, inaugurava-se a Estação Ferroviária, declinava o povoado de Roseira Velha e nascia a futura cidade de Roseira, então bairro de Guaratinguetá.
No dia 17 de dezembro de 1928 foi criado o município de Aparecida, desmembrado de Guaratinguetá, em cuja área territorial incluia-se o bairro de Roseira.
No dia 31 de dezembro de 1963, foi aprovada a Lei Estadual nº 8.050, do deputado José Armando Zollner Machado, criando o município de Roseira, desmembrando-o de Aparecida. No dia 21 de março de 1965, instalou-se a primeira Câmara Municipal, tendo como Presidente Virgílio Monteiro dos Santos França, e o primeiro Prefeito foi Antônio Giovanelli.
O nome - O nome do município deriva do bairro da Roseira, localizado à margem do Caminho Real, que ligava São Paulo ao Rio de Janeiro no século XVIII, em área anteriormente pertencente ao município de Guaratinguetá. Segundo a tradição oral, o nome Roseira se originou das rosas silvestres (cor branca brava e a rosinha trepadeira denominada “mariquinha”) existentes à margem do caminho, onde se localiza atualmente o bairro de Roseira Velha.
O professor Francisco de Paula Santos, de tradicional família roseirense, em manuscrito existente na Biblioteca do Museu dos Ciclos Sócios Econômicos do Vale do Paraíba, afirma que as rosas silvestres e as rosinhas trepadeiras cobriam as cercas e as divisas das propriedades ao longo do Caminho Real, mais tarde, Caminho do Imperador.
Visitar Roseira atualmente é conhecer o centro da cidade nova, onde está a Igreja de Nossa Senhora de Santana, e ver o trem passar. O Rio Paraíba do Sul margeia uma de suas divisas, seguindo seu curso. Valeu passeio e até pescar sobre a ponte. Deste lado é grande seu parque industrial e pequenos produtores de arroz.
O passeio fca mais interessante pela Roseira Velha, onde começou o lugar. Ali ainda está a Capela de Nossa Senhora da Piedade, a pracinha e comércio local. A atração maior é mesmo a Fazenda Boa Vista, onde funciona uma faculdade e acontecem várias atividades culturais e ecológicas. Outro passeio é no Mosteiro da Sagrada Face, prédio que chama a atenção devido à sua arquitetura medieval e à exposição da réplica do Santo Sudário de Turim.
Fazenda Boa Vista - A Fazenda Boa Vista é uma reserva ecológica em Roseira Velha, considerada um posto avançado da reserva da biosfera da Mata Atlântica - título concedido pela UNESCO.
Desde 1973, a fazenda desenvolve eventos ligados à cultura e à preservação do meio ambiente. As antigas senzalas, as tulhas e o pátio da Fazenda Boa Vista passaram a abrigar o “Pátio das Artes”, espaço dedicado a manifestações culturais, que já foi palco de lançamento de livros, exposições de artes, entre outros eventos.
Nos últimos trinta anos, a Fazenda Boa Vista também desenvolve um trabalho de recuperação da Mata Atlântica, resultando em uma extensa vegetação, que mostra a riqueza da flora valeparaibana, associada à beleza da biodiversidade da Mata Atlântica. O local tem trilhas ecológicas, Viveiro de mudas e espécies de flora nativa da Mata Atlântica.
A Fazenda Boa Vista promove eventos culturais e visitação programada, devendo ser marcadas com antecedência.
Ecomuseu - Na antiga fazenda de café Boa Vista em Roseira Velha, encontramos um museu a céu aberto, onde em visitas programadas e organizadas podemos conhecer atrativos como o Tanque das Negras, as rochas graníticas, árvores centenárias (Figueira do Imperador), chafarizes e ainda todo o seu conjunto de entorno em meio à natureza.
Através de agendamento, o Ecomuseu Fazenda Boa Vista realiza visitas programadas com duração de 3 horas, acompanhadas por guias especializados, e cobra ingresso. Além de seu acervo permanente, o Ecomuseu realiza exposições periódicas. O local tem ainda o Pátio das Artes que se encontra nas dependências da Fazendo Boa Vista em Roseira Velha e tem como finalidade a promoção de eventos culturais numa área com capacidade para 300 pessoas e infra-estrutura adaptada para as programações culturais, que acontecem esporadicamente em espaços como a antiga senzala e tulha da Fazenda Endereço: Rodovia Presidente Dutra, km 77 – Roseira Velha
Igreja Matriz Sant’Ana - Construída em 1878 e reformada em 1994, é de propriedade da Paróquia de Sant’Ana. Com estilo moderno, sua construção se deve ao Major Victoriano de Barros que em 1878, ofereceu suas terras para a construção da Estação Ferroviária
Central do Brasil, e posteriormente prometeu construir no entorno uma Igreja e algumas casas, o que logo mais tarde viria ser o Centro do Município de Roseira. Endereço: Praça Sant’Ana, 446 Centro -
Capela Nossa Senhora da Piedade - Antiga Capela de Nossa Senhora do Rosário onde a partir de 1840 iniciou-se a cafeicultura
e a consequente povoação do Caminho do Imperador (Roseira Velha). Hoje a capela se titula Igreja Nossa Senhora da Piedade. Fica em Roseira Velha
Mosteiro da Sagrada Face - O Mosteiro e de propriedade da Congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdote, fundado em 25 de março de 1970, em estilo medieval representa a réplica de um castelo italiano. Em suas dependências encontramos o museu em homenagem ao seu fundador, Padre Januário Baleeiro.
No interior de sua Igreja, podemos ver imagens trazidas da Europa e ainda o maior atrativo do Mosteiro, a exposição de uma réplica do Santo Sudário de Turin, o Milagre da Sagrada Face.
O Mosteiro da Sagrada Face recebe grupos de fiéis de toda a parte do Brasil através de agendamento prévio. A visita é gratuita e o visitante tem a oportunidade de assistir às missas que acontecem aos finais de semana. Estrada dos Oblatos, km1
Praça Sant’Ana - Local de dimensão média, possui coreto, estacionamento, bancos, jardins, árvores, localizado em área pública, onde se realiza a festa da padroeira da cidade “Sant’Ana”. Fica próxima à Prefeitura Municipal.
Praça Papa João Paulo II - Local amplo, possui fontes, estacionamento, bancos, jardins, árvores, localizado em área pública. É o local onde a população costuma se reunir, principalmente nos dias de verão. Atualmente é o local no qual acontece o desfile cívico em comemoração ao aniversário da cidade. Capela de Nossa Senhora da Piedade
A réplica do santo sudário de Turin está exposta dentro da capela do mosteiro. O prédio lembra um castelo medieval e abriga também um seminário. Pode ser visitado todos os dias.