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História: Paraibuna proibiu dançar o samba

O carnaval dos tempos antigos, chamava-se “entrudo”. Aqui nós temos uma curiosidade interessante. Em 1907. O Código de Posturas do Município trazia em seu art. 30 o seguinte texto: “São prohibidos na cidade os bailes em casas suspeitas, e também a dança dos pretos chamada “samba” e outras idênticas, salvo com a licença da autoridade policial; o dono da casa ou chefes desses bailes incorrerão na multa de 20$000(vinte mil réis) e 2 dias de prisão, e cada pessoa que ali for encontrada 5$000.”

Até por volta de 1950 a farra acontecia moderadamente, com algumas brincadeiras na rua, onde o principal era jogar água sair com máscaras assustando a criançada. A brincadeira tinha a bandinha que animava a moçada da época. A partir de 1950, começaram a acontecer os bailinhos, num prédio, onde está hoje a casa do Dr. Zélio.

Na década de 60, a animação aumentou, e os bailes começaram a ser realizados na sede da Associação Esportiva Paraibunense. Primeiro no salãozinho, depois na quadra, quando foi coberta. Neste período o carnaval de rua ficou esquecido. A partir de 1978, com a construção do Centro comunitário, o carnaval passou para lá.

No mesmo período voltaram os desfiles de rua, para alegria da moçada. Os bailes continuaram no Centro, depois no Salão de Eventos e no Recanto dos Tamoios. Apareceu a Escola de Samba da Vila, a Unidos de Paraibuna e o Pinga D’Água. A partir de 1990, os bailes de salão começaram a diminuir e em 1997, começou o carnaval de rua na Avenida, organizado pelos bares locais e o Serginho Som. No mesmo ano a Prefeitura Municipal encampou a ideia e aumentou a festa.

carnaval ano de 1974
carnaval ano de 1974
Carnaval de rua Bloco pinga D'Água
Carnaval de rua Bloco pinga D’Água
Carnaval de rua Bloco pinga D'Água
Carnaval de rua Bloco pinga D’Água
Carnaval de rua Bloco pinga D'Água
Carnaval de rua Bloco pinga D’Água